Teve início na manhã desta quinta-feira (7), no Fórum da Comarca de Marabá, o julgamento de Willian Araújo Sousa, acusado de matar a tatuadora Flávia Alves Bezerra, em abril deste ano. O réu responde por feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual, em um caso que gerou grande repercussão na cidade e na região sudeste do Pará. Para acompanhar o julgamento em tempo real, clique aqui neste link.
Willian chegou ao fórum por volta das 6h. O julgamento ocorre no Salão do Júri e reúne familiares da vítima e do acusado, amigos, estudantes de Direito e membros da sociedade civil, que acompanham o caso de perto em um clima de atenção e comoção.
Logo no início da sessão, por volta das 8h30, a defesa do réu, representada pela advogada Cristina Longo, apresentou um pedido de anulação do julgamento, alegando suposta parcialidade da juíza presidente, Alessandra Rocha. O argumento da defesa se baseou em um breve discurso feito pela magistrada na abertura dos trabalhos, quando ela mencionou que o mês de agosto é tradicionalmente voltado ao julgamento de casos relacionados à violência contra a mulher no Judiciário.
O pedido, no entanto, não foi acatado. A promotora Cristine Magella e os assistentes de acusação, Arnaldo Ramos e Diego Souza, manifestaram que não identificaram qualquer irregularidade na fala da juíza. Diante disso, a magistrada indeferiu a solicitação da defesa e deu continuidade à instalação formal da sessão do júri.
A expectativa é de que o julgamento se estenda ao longo do dia, com a oitiva de testemunhas, debates entre acusação e defesa, e posterior deliberação dos jurados. O Portal Vinícius Soares acompanha os desdobramentos em tempo real.
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