DA REDAÇÃO — A juíza Alessandra Rocha da Silva Souza remarcou para o dia 17 de novembro o julgamento de Willian Araújo Sousa, conhecido como “Will Sousa”, acusado de matar a tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 26 anos, em abril de 2024. O processo tramita na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Marabá, sudeste do Estado.
Com o retorno da advogada Cristina Alves Longo à condução da defesa, será apresentado pedido de desaforamento do júri. O requerimento tem como fundamento o intenso clamor social em Marabá, apontado pela defesa como fator que compromete a imparcialidade do julgamento.
Segundo Cristina Longo, em declaração ao Portal Vinícius Soares, manter a sessão na comarca poderia colocar em risco o direito do acusado a um julgamento justo, conduzido por jurados livres de pressões externas. O pedido será encaminhado ao Tribunal de Justiça, que decidirá se o júri deve ou não ser transferido para outra localidade.
O processo ganhou repercussão em razão do caso que abalou a cidade em abril de 2024. Flávia Alves desapareceu no dia 15 daquele mês, após sair de um bar acompanhada de Willian. O corpo foi encontrado dez dias depois, em uma área de mata entre Jacundá e Nova Ipixuna. O réu permanece preso preventivamente desde a conclusão do inquérito.
O primeiro júri chegou a ser iniciado em 7 de agosto deste ano, mas foi interrompido após divergências entre a defesa e a juíza presidente da sessão, Alessandra Rocha da Silva Souza. Na ocasião, Cristina Longo deixou o plenário e foi destituída do processo, situação posteriormente revertida com sua recondução à defesa exclusiva do acusado.
Com a nova data já definida e a expectativa de análise do pedido de desaforamento, o caso segue em trâmite e aguarda definição sobre o local onde será realizado o julgamento de Will Sousa. (Portal Vinícius Soares)
