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Da Paz é presa em Marabá três dias após condenação por morte de joalheiro

Até então considerada foragida, ela havia sido condenada na última sexta-feira (12), em Belém, a 13 anos de reclusão por homicídio qualificado

DA REDAÇÃO — Maria da Paz Silva Ferreira, de 73 anos, foi presa na manhã desta segunda-feira (15) na Delegacia de Polícia Civil de Marabá, localizada na Folha 30, acompanhada por seus advogados. Até então considerada foragida, ela havia sido condenada na última sexta-feira (12), em Belém, a 13 anos de reclusão por homicídio qualificado.

De acordo com o processo, Maria da Paz foi acusada pelo Ministério Público de atrair o vendedor de joias Edilson Pereira de Sousa até sua residência, onde o crime ocorreu, em abril de 2021. A ré não compareceu à leitura da sentença, o que levou o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Belém a declarar sua condição de foragida e expedir mandado de prisão preventiva.

A defesa informou que, durante o julgamento, Maria da Paz teria passado mal e precisou de atendimento médico em Belém, apresentando certidão para comprovar o episódio. Logo após a condenação, os advogados afirmaram que ela se apresentaria quando sua condição de saúde fosse restabelecida.

Após os procedimentos formais na unidade policial, Maria da Paz será transferida para o presídio feminino de Marabá, onde iniciará o cumprimento da pena enquanto aguarda as próximas etapas do processo.

Joalheiro Edilson Ribeiro, assassinado em 2021 em Marabá

SAIBA MAIS

Oinotna Silva Ferreira, a “Tina”, filha de Da Paz, que confessou a participação no crime e admitiu ser a mandante, recebeu a pena mais alta, com 21 anos de prisão e 20 dias-multa pelos crimes de homicídio, furto qualificado e ocultação de cadáver. Raphael Ferreira de Abreu foi condenado a 17 anos de reclusão, com reconhecimento da qualificadora de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

A blogueira Gabryella Ferreira Bogéa, mais conhecida em Marabá, foi sentenciada a 12 anos, 3 meses e 29 dias de prisão, além de 20 dias-multa, pelos crimes de homicídio, furto qualificado e ocultação de cadáver. Bruno Gleander Barbosa França recebeu pena de 8 anos e 6 meses de reclusão, além de 10 dias-multa, também pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Todos deverão cumprir as penas em regime inicial fechado.

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